SIMPLESMENTE MARAVILHOSO.TUDO DE BOM PARA TRABALHAR EM SALA DE AULA.
...Chegou levantar um cisco. Mas não é a toa - chomisco! Que sou de São Luiz Gonzaga! Jayme Caetano Braun.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
PROJETO:O PAPEL DAS MASCARAS NA CULTURA AFRICANA
As máscaras africanas que ficaram em exposição no Clube Harmonia no dia 1º de dezembro foram apenas uma demonstração do trabalho realizado no primeiro semestre do ano de 2010 pelas turmas das 6ª series da Escola Estadual Senador Pinheiro Machado.
O projeto “O PAPEL DAS MÁSCARAS NA CULTURA AFRICANA” consistiu na divulgação, valorização e reconhecimento da cultura africana . Houve interesse e curiosidade por parte dos alunos durante a realização do trabalho, que inicialmente ficaram encarregados de realizar uma pesquisa sobre o tema e após ocorreram aulas expositivas, debates, processo de criação e confecção das máscaras e exposição das mesmas.
O estudo proporcionou a todos momentos de reflexão, intimismo, emoção e surpresa já que para os africanos, a máscara representa um disfarce místico com o qual podem absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las em benefício da comunidade: na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos, enterros, para garantir uma boa colheita, para identificar uma família, homenagear antepassados, etc.
Na sua origem a maioria das máscaras africanas é feita de madeira que são selecionadas no meio da mata pelos escultores. Para o africano, a árvore é um ser vivo com alma e que as possui espíritos que habitam seu interior. Após a escolha da arvore e a moldagem alguns escultores realizam a pintura que é feita com a extração de tinturas vindas de folhas, frutos, alguns legumes e até mesmo da terra. Existem outros tipos de máscaras feitas com outros materiais como panos, ráfia, conchas, contas, dentes, ossos, fibras vegetais e pedaços de metal.
Os alunos foram orientados a fazerem uma releitura das máscaras e para isso deveriam utilizar principalmente materiais vindos da natureza.As máscaras foram modeladas de diversas maneiras e cada aluno pode escolher qual forma utilizaria, alguns utilizaram como base a telha de barro, o porongo, papel, madeira, parte da folha de coqueiro e também as técnicas de papietagem e papel machê , como material para acabamento utilizaram sementes, pedras, conchas e tintas fosca e acrílica.
A confecção das máscaras foi apenas a culminância de todo um trabalho realizado durante as aulas de Historia da professora Geane Noro Della-Flora, que juntamente com seus alunos acredita que o resultado final foi proveitoso e despertou em todos um olhar diferenciado e contribuiu para a construção de uma nova visão acerca da história e da cultura da África.PUBLICADO EM "JORNAL A NOTÍCIA".
Entre cantos e chibatas - Lilia Schwarcz - Parte 4 from IMS - Instituto Moreira Salles on Vimeo.
Bloco 4: O negro pitoresco
No último bloco, Lilia Schwarcz reflete sobre o conjunto de imagens depois de apontar, em três imagens de Victor Frond dos anos de 1858 e 1859, uma composição que nitidamente serve para levar ao estrangeiro a imagem de uma escravidão amena – como se, embora ainda perdurasse no Brasil, a escravidão não fosse de todo negativa.
Entre cantos e chibatas - Lilia Schwarcz - Parte 3 from IMS - Instituto Moreira Salles on Vimeo.
Bloco 3: Tipologia e encenação
O terceiro segmento traz uma ampla série de fotos de Marc Ferrez. Lilia Schwarcz observa que Ferrez faz o levantamento das variadas funções dos escravos para não vê-los apenas como trabalhadores da lavoura. Para ela, a natureza aparece em suas imagens de forma muito organizada. Mesmo fora do ateliê, a falta de naturalidade pode ser percebida pela disposição da cena.
Entre cantos e chibatas - Lilia Schwarcz - Parte 2 from IMS - Instituto Moreira Salles on Vimeo.
Bloco 2: O eito e a casa grande
Neste segundo bloco, Augusto Stahl, G. Gaensly e R. Lindemann, Georges Leuzinger, Henschel & Benque são destacados. Lilia Schwarcz analisa como é notável como os retratos da mulher e do homem escravos são distintos. Os homens aparecem mais vinculados ao trabalho, enquanto as mulheres encontram representação mais variada por causa da domesticidade. As vestes são determinantes da relação com o senhor branco. Nos retratos de tipos exóticos, vê-se que são apartados da casa grande; nos de negros domesticados, que são incluídos.
Entre cantos e chibatas – conversa com Lilia Schwarcz
Entre cantos e chibatas - Lilia Schwarcz - Parte 1 from IMS - Instituto Moreira Salles on Vimeo.
Bloco 1: Deusas e mucamas
Nesta primeira parte, Lilia Schwarcz observa as semelhanças e disparidades nas imagens capturadas ao ar livre ou em ateliê. A antropóloga se apoia em definição de Susan Sontag, segundo a qual a “fotografia serve à mentira”, para definir o que é jogo de cena. E é justamente esse falseamento que ela identifica nos ateliês dos fotógrafos: “Tudo é uma mentira, tudo é uma composição”. Chamam atenção as negras expostas como mulheres sensuais e aquelas que se ornam com fidelidade às origens.
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